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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

News for Angola:Riquinho processa R. Kelly e Step

Está longe do fim a novela sobre a vinda do cantor norte-americano Robert Kelly a Angola e que tem gerado muita polémica, envolvendo a Step Models e a Casablanca. O músico já está no país, tendo desembarcado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro por volta das quatro horas da madrugada de hoje.

A Step, produtora do espectáculo que está a ser promovido pela Unitel, programou uma breve conferência de imprensa com R.Kelly, a qual decorreu ainda no interior do aeroporto. Os jornalistas esperavam ser informados se o cantor vai ou não fazer dois concertos, um em nome da Unitel/Step, outro da Casablanca.
Entretanto, e porque o fecho desta edição deu-se antes da referida conferência, O PAÍS acabou por sair à rua sem trazer a resposta. Mas de uma coisa temos a certeza: o assunto não fica por aqui, já que as coisas evoluíram para um campo mais alargado, envolvendo outras instituições como o Tribunal Provincial de Luanda, a Procuradoria-geral da República e o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), para além da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).
À nossa redacção chegaram cópias de documentos enviadas por Henrique Miguel “Riquinho”, responsável da Casablanca, que dão conta de uma acção judicial movida por este contra R. Kelly e Derrel McDavid, um dos empresários do cantor que supostamente terá acordado com a Casablanca a realização de uma gala social que, a princípio, seria realizada hoje, dia 27, mas que agora tem nova data – dia 29, domingo próximo.
Tais documentos vêm acompanhados de uma carta em que Riquinho afirma ser mentira a airmação feita por empresários de R. Kelly segundo a qual a Casablanca não estava autorizada a fazer publicidade sobre a referida gala.
“Fomos autorizados a fazer publicidade logo que o pagamento do cachet de 400 mil dólares fosse efectivado (…); por este facto não me resta dúvida de que os grandes culpados desta situação são os empresários americanos, para além da protecção, conivência e encorajamento da Unitel/ Step e a sua representante, a senhora Karina Barbosa”, lê-se na carta.
Riquinho enviou também cópias de correios electrónicos que se referem a algumas conversas mantidas entre si e empresários do cantor americano.
Num destes correios, os empresários de R. Kelly reconhecem que tentaram encontrar, junto da Unitel, uma solução para que o cantor venha a realizar um segundo concerto. “Mas infelizmente não conseguimos”, refere-se. “Nós lamentamos profundamente que tudo tenha chegado a este ponto. Mas vamos trabalhar com a Casablanca para achar um caminho e limpar a sua imagem”, lê-se no email.
Os empresários de R. Kelly referem também estarem a analisar uma nova data para o regresso do cantor ao continente africano, em Dezembro, e sugerem que ele volte a Angola para fazer o concerto com o selo da Casablanca.
Empresário quer dois milhões Entretanto, o empresário Henrique Miguel negou categoricamente um acordo proposto por empresários de R. Kelly para a marcação de uma nova data para a realização de um concerto em nome da Casablanca.
Riquinho refere ainda que, em caso de cancelamento do espectáculo inicialmente marcado para este fim-de-semana, exige a devolução do dinheiro que diz já ter pago a R. Kelly, acrescido de juros de cem por cento. O empresário exige ainda indemnização por danos morais e por todos os gastos financeiros feitos para o evento. No total, exige uma recompensa de dois milhões de dólares.
Riquinho reconhece que houve falhas não graves da sua empresa, por ter feito publicidade antes de ser assinado o contrato, mas que as mesmas não devem resultar no cancelamento do referido contrato. Por outro lado, adianta que, da parte dos empresários de R. Kelly, também ouve falhas, por alegadamente terem avançado datas diferentes para o show com a Casablanca – primeiro falaram em dia 26, depois dia 27

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