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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Kanye West faz espetáculo no SWU



Kanye West não é um rapper qualquer. Apesar de ser um dos maiores nomes do hip-hop atualmente e de carregar quase todos os estereótipos do estilo, o americano é conhecido por sempre tentar levar sua música a diferentes extremos, com resultados variáveis. E foi justamente com essa personalidade megalomaníaca que ele desembarcou no Palco Consciência do SWU Music & Arts Festival neste sábado (12).

O americano chegou ao Brasil no embalo da turnê de Watch The Throne, disco lançado em parceria com Jay-Z (que por sua vez, cancelou sua apresentação no Rock in Rio, em outubro). Mas apesar das citações à parceria, boa parte do repertório saiu do elogiado My Dark Twisted Fantasy, o quinto álbum do rapper e produtor, lançado no ano passado.

Visualmente, o show impressiona. Vinte bailarinas subiram ao palco durante H.A.M., faixa de Watch The Throne usada como introdução, que abriu as portas para a sequência Dark Fantasy e Power - cantada em uníssono pelo público, a essa altura, ainda encantado com West.

Ansiosa pelo Black Eyed Peas e embalada por Snoop Dogg, a plateia queria hits. Kanye conseguiu entreter os presentes até Good Life, que sampleia P.Y.T., de Michael Jackson, mas a trinca Love Lockdown, Say You Will e Heartless, todas de 808's & Heartbreak (2008) carregadas no auto-tune e com batidas lentas e menos impactantes. Mais com Touch The Sky o rapper fez o público acordar, e Gold Digger causou o primeiro frisson da noite. Logo após o primeiro refrão, o rapper pediu ao DJ que parasse a música.

"Vocês sabem que ainda estou longe de terminar, né? Então quero todos indo à loucura agora!", pediu. Com a boa resposta do público, Kanye recomeçou a música, desta vez pulando, correndo de um lado para outro - alegria que contagiou o público. Em All of The Lights, outro sucesso de seu último álbum, ele fez o mesmo. A energia ao redor do palco, com os belos arranjos de iluminação, proporcionaram o momento mais bonito da apresentação, que ainda contou com a participação de Fergie, do Black Eyed Peas, reproduzindo ao vivo o verso que gravou na versão de estúdio da faixa.

Com Stronger, o maior sucesso de West, o jogo parecia ganho. Com samples de Daft Punk, a música

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