115 cardeais reunidos em Conclave no Vaticano
acabam de eleger um novo Papa, Como indica o fumo branco que estava a sair da
chaminé colocada sobre a Capela Sistina desde as 19h06 locais de Hoje (13/03/2013)Logo de seguida aparece um
cardial francês chamado Jean-Louis Tauran, presidente do
Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso No Balcao da basilica de são
pedro ou na janela Central do cortinado vermelho e disse “Habemus Papa” em portugues “Temos
Papa” e asseguir anunciou que O cardeal argentino Jorge Mario Begoglio Que quer ser Chamado "FranciscoI, de 76 anos e Argentino Foi então o escolhido após 4 secções de votações
a liderar o estado religioso, aparece pela janela habitual e disse “olá
irmão e irmãs” em 7 línguas
Os católicos levam no coração a esperança de uma nova era de resolução de problemas, que depositam na eleição de um novo Papa. Mas a tarefa, segundo analistas do Vaticano, não é fácil e depende muito mais da união da Igreja do que da figura do Papa.
É preciso agora um líder, mas o alerta mantém-se. Observem-se alguns dos desafios que o novo Papa terá que enfrentar:
Gerir a fuga de informação
Depois do mordomo do Papa revelar documentos com informação sobre escândalos no Vaticano vieram a conhecimento público situações de corrupção e falta de transparência financeira.
Para o analista de Vaticano Clifford Longley a descentralização é imperativa
A forma como a Igreja encara a homossexualidade
Bento XVI foi renitente no que toca às leis do casamento homossexual e à adopção por parte de casais gay.
O assunto voltará agora à discussão, pois a discriminação tende a afastar muitos católicos.
Casos de abuso sexual
Bento XVI chegou a comentar sobre a vergonha da Igreja por conta dos "crimes inenarráveis" cometidos por sacerdotes pedófilos e pediu desculpas às vítimas que conheceu durante suas viagens.
Mas muitos críticos opinam que o Vaticano foi (e ainda é) muito lento, muito relutante e muito tímido na admissão e na investigação das acusações de abusos sexuais.
O papel das mulheres
Bento XVI admitiu a lentidão da igreja em promover mulheres dentro da instituição, sobretudo em cargos administrativos.
Em 2007, ele declarou que, enquanto Jesus escolheu 12 homens como apóstolos, "entre os discípulos muitas mulheres também foram escolhidas. Elas tiveram um papel proactivo no contexto da missão de Jesus", pode ler-se no site da BBC.
Apesar disso, o Papa resignado rejeitou a ordenação de mulheres e fez, no ano passado, um duro discurso criticando a "desobediência" de reformistas.
Tensões entre religiões
Em geral, as relações com anglicanos e judeus parecem estar apaziguadas. Mas o novo Papa (Papa Francisco) terá que ter cuidado ao estender a mão ao mundo muçulmano, sob o perigo de alienar judeus e parecer condescendente com o extremismo islâmico.
O ecumenismo não será tarefa fácil para o Papa vindo de Buenos Aires.
Congregações menores e menos padres
Há 1,2 bilhão de católicos no mundo, uma grande parte deles (42%) na América Latina. A Europa, coração histórico do catolicismo, é actualmente casa de apenas um quarto dos católicos.
Entretanto, Bento XVI pareceu não se incomodar com o declínio numérico, mirando uma igreja menor, porém mais fiel.
Será essencial, para Papa Francisco, consolidar essa mudança de posição da igreja dentro da sociedade. À medida que a igreja se afasta das instituições oficiais, ela terá que dar apoio aos seus seguidores e lideranças, diz Austen Ivereigh, analista do Vaticano.
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